quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Vitorino Voador lança Vitorioso Voo na Ler Devagar

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Vitorino Voador é o recente projecto a solo de João Gil, músico de sete ofícios em Diabo na Cruz ou Feromona, entre outros projectos musicais. E no próximo sábado João Gil, perdão, Vitorino Voador lança Vitorioso Voo, o seu EP de estreia, na Livraria Ler Devagar, espaço muito bonito e acolhedor em plena LX Factory. O concerto está marcado para as 22:00, os bilhetes custam 5€ e dão direito a levar o EP para casa, além de se prometerem mais algumas surpresas.
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Publicado originalmente no Bodyspace, mais concretamente aqui.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Rodrigo Amado comemora trinta anos de carreira

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Talvez seja melhor recorrer ao plural “carreiras”, uma vez que Rodrigo Amado, além de músico (um dos mais criativos saxofonistas do país) é também jornalista e fotógrafo. E é precisamente pelas imagens que se inicia esta série de eventos: com o lançamento do livro Un Certain Malaise, crónica visual que passa por Moscovo, Varsóvia, Berlim e Copenhaga, marcado para dia 29 de Novembro no Museu da Electricidade / Fundação EDP, data e local em que também será inaugurada a exposição desta série de imagens.

Passando para os concertos integrados nestas comemorações (diz que estamos numa webzine de música), também se recorre ao plural porque são dois e com duas formações distintas. O primeiro ocorre nesse mesmo dia 29 de Novembro, também no Museu da Electricidade, com os Lisbon Improvistion Players, que já não tocam há mais de cinco anos e contam com a participação mais do que especial do saxofonista e trompetista John McPhee. O mesmo McPhee integrará o quarteto all-star formado especificamente para tocar no dia 1 de Dezembro no Centro Cultural de Belém (os restantes três elementos são Kent Kessler, Chris Corsano e, claro, Rodrigo Amado) e, depois, entrar em estúdio para gravar um álbum.
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Publicado originalmente no Bodyspace, mais concretamente aqui.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ericeira Surf Shop Festival: Isto Não É Um Festival de Verão

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O que se passou no último Sábado, dia 10, na praia da Foz do Lizandro, Ericeira, não foi um festival de Verão. Desde logo porque ocorreu em pleno Outono – como que para o lembrar, caíram alguns aguaceiros durante a tarde – e, principalmente, porque este evento fugiu à estafada fórmula de música mais copos & fumos, antes aliando de forma muito interessante o surf à arte e à ecologia.
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Link para o artigo integral, publicado originalmente no site da Surf Portugal.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Obras Avançam em Ribeira d’Ilhas


 Demolido o Ribeira Surf Camp nos finais de Outubro, prosseguem as obras de requalificação da emblemática praia. Como se vê pelas fotos, esta quinta-feira decorreram trabalhos de execução das fundações para a infraestrutura projectada e que tantas críticas tem suscitado.

 O impacto negativo desta construção na paisagem é, precisamente, um dos pontos focados pelo comunicado que a SOS – Salvem o Surf emitiu recentemente. Após comentar que “a bitola do surf e dos desportos de deslizamento nas ondas deveria ter sido considerada” quando da avaliação de impacto ambiental do Plano de Pormenor de Ribeira d’Ilhas, esta associação deixa outros exemplos de situações que deveriam ser reavaliadas (tais como os impactos negativos da instalação do emissário da ETAR na qualidade da onda ou da extinção do Ribeira Surf Camp na cultura de surf local) e ainda um rol de medidas a tomar no âmbito da Reserva Mundial de Surf da Ericeira.

 A propósito da demolição do Ribeira Surf Camp e das restantes obras da requalificação de Ribeira d’Ilhas, falámos com José Bizarro e Luís Duarte. Sobre o atraso na demolição do surf camp, cuja tomada de posse administrativa data de 30 de Julho, o vereador da Câmara Municipal de Mafra (CMM) explicou que as obras não se iniciaram em Setembro – como era previsto – porque faltava obter o devido visto do Tribunal de Contas. O autarca reafirma que a obra deverá estar concluída em Maio de 2013, “cumprindo o prazo de execução previsto para os financiamentos implicados”, assegurando também que todas as intervenções decorrem de forma faseada e planeada, “de modo a garantir, a todo o momento, o acesso dos utilizadores à praia e ao estacionamento”.

 Já os expropriados não foram surpreendidos pelos recentes desenvolvimentos, tal a falta de confiança depositada na Justiça e políticos de Portugal. Luís Duarte afirma que não foram contactados pela CMM, desconhecendo por exemplo para onde foram levados os bungalows removidos durante a demolição. Ainda assim, este sócio do Ribeira Surf Camp continua convicto de que serão ressarcidos pelo roubo de que foram alvo e promete continuar a lutar nos tribunais e fora deles.

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Artigo publicado originalmente no site da Surf Portugal, mais precisamente aqui.