quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Entrevista Clockwork Boys

Músicas rápidas e certeiras como um caldo na veia
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Os Clockwork Boys têm no carisma algo que os distingue de boa parte das bandas punk actuais. Hinos como “Casino”, “Chalana” ou “Hooligans na Noite” ajudaram a criar uma certa reputação e mística nos meios underground, que consolidaram com o recente lançamento de A Dor Passa… o Ódio Fica!, disco onde se nota uma produção mais apurada e um espírito mais revoltado com a realidade envolvente. Nesta entrevista fala-se do percurso da banda (e dos três elementos com quem conversámos: o frontman Marion Cobretti e os baterista e guitarrista Tony Musgueira e Zé Abutre) e de vida malvada, seja vivida ou cantada. Mas também se abordam outras artes bem presentes na música que fazem, como são os casos do futebol (embora já não haja jogadores com amor à camisola) e do cinema, que não só é uma forte influência como faz parte da mecânica diária de alguns destes rapazes.
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Link para a entrevista integral, publicada originalmente no Bodyspace.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Tops Individuais Discos 2012 - Bodyspace

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  1. Neneh Cherry & The Thing – The Cherry Thing
  2. Black Bombaim – Titans
  3. Diabo Na Cruz – Roque Popular
  4. B Fachada – Criôlo
  5. Cody ChesnuTT – Landing on a Hundred
  6. Godspeed You! Black Emperor – Allelujah! Don't Bend! Ascend!
  7. Propagandhi - Failed States
  8. The Men – Open Your Heart
  9. Pega Monstro - Pega Monstro
  10. Mark Lanegan – Blues Funeral
  11. Van Dyke Parks – Discover America
  12. Tame Impala – Lonerism
  13. Gala Drop & Ben Chasny– Broda
  14. Norberto Lobo – Mel Azul
  15. Frank Ocean - Channel Orange
  16. Death Grips - The Money Store
  17. Bobby Womack - The Bravest Man In The Universe
  18. Orelha Negra - Orelha Negra
  19. Cat Power – Sun
  20. Animal Collective – Centipede Hz
  21. Flying Lotus – Until the Quiet Comes
  22. DJ Ride – Life in Loops
  23. Leonard Cohen - Old Ideas
  24. Converge – All We Love We Leave Behind
  25. Bro-X – Beyonce
  26. Clockwork Boys – A Dor Passa… o Ódio Fica
  27. Jack White - Blunderbuss
  28. Bruce Springsteen: Wrecking Ball
  29. Deftones - Koi No Yokan
  30. Neil Young & Crazy Horse - Psychedelic Pill
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Link para o artigo colectivo, publicado originalmente no Bodyspace.

Lançamento "Durante o Fim" na Vert


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O nosso colaborador e amigo, Hugo Rocha Pereira, acaba de lançar o seu segundo romance intitulado "Durante o Fim".

Nele, através de histórias e acontecimentos, a Ericeira ganha especial destaque e relevo. Sem dúvida, esta é uma boa oportunidade para adquirir ou apostar num presente de Natal que diferente.

Segundo o autor, o livro só irá chegar à generalidade das livrarias em janeiro, mas até lá já é possível comprar em alguns spots da Ericeira, como a livraria Ao Pé das Letras, Taberna Lebre, Sunset Bamboo Bar e Vira-Latas.

Em último caso, basta contatar o Hugo através do Facebook. 

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 Link para a notícia, publicada originalmente no site da Vert.

Apresentação "Durante o Fim" no Ericeira Online

Um romance cheio de maresia e amizade

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O livro “Durante o fim” transportou além do enredo, todo o clima da Ericeira, e sobretudo a alma e a amizade que emana dos Jagozes. É algo que quem chega a esta vila, a pouco e pouco, conquista, bebendo a água da Fonte do Cabo, e ganhando o direito a ter uma alcunha. A alcunha vem com os amigos, a praia, os copos, o surf, as miúdas, o clima, as tascas, os bares. A calanzice, e outros vícios vêm atrás, e fica-se jagoz no meio da intranquilidade de se ser jovem por instantes, e sem querer ficando menos jovem, rapidamente se conquista a velhice. Viver e morrer na Ericeira tem que se lhe diga, e tem de haver uma entrega total.

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Link para a reportagem integral, publicada originalmente no Ericeira Online.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Top Discos 2012 - Bodyspace

11º: Pega Monstro - Pega Monstro
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As Pega Monstro já são muito mais do que mero tópico lol-fi e comprovam-no com este disco homónimo. Têm a atitude punk certa ("eu sou merda mas gostas de mim") e com pouco (voz, guitarra, bateria) atiram ao tapete bandas com mais elementos e instrumentos do que boas ideias. E que, por isso, não fazem grandes malhas como estas. Doze faixas, quase como se este número pré-adolescente fosse uma metáfora para o que afirmam em “Carocho” (do ”não quero ir à escola” ao ”hoje em dia tudo faz tão mal / não comas peixe nem carne nem vegetal”), “Dom Docas” – é escusado repetir um dos refrãos de 2012 – ou “Afta”. Mas as manas Reis já não têm dentinhos de leite. Desde que as vi tocar pela primeira vez, a abrirem para Glockenwise no Music Box, deram um salto tão grande que não sei onde vão parar. Músicas como “Akon” ou “Suggah” relembram-nos do que são capazes bandas que fazem dos três acordes uma espécie de Pai, Filho e Espírito Santo da música. O nosso Aleluia não chega para lhes agradecermos isso.
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Link para o artigo colectivo, publicado originalmente no Bodyspace.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Durante o Fim

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Romance "Durante o Fim", editado pela 100LUZ e apresentado no passado dia 15 de Dezembro na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, Ericeira.
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Disponível nas livrarias a partir de Janeiro de 2013.
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Capa de Susa Monteiro a partir de uma ilustração de Paulo Monteiro.
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Contactos da editora 100LUZ: editora@100luz.pt / www.100luz.pt

Entrevista Diego Miranda

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Artigo publicado originalmente na revista Surf Portugal # 238 - Novembro / Dezembro 2012.

Top Discos Portugueses 2012 - Bodyspace

9º - Diabo na Cruz - Roque Popular
O Diabo Virou! a página durante a criação deste Roque Popular. Ainda há ecos de fachadismo ao longo das dez faixas, é certo, mas a toada tornou-se mais intensa e trepidante. Para o comprovar, temos logo uma “Bomba Canção” na abertura e outros temas, como “Baile na Eira”, que fazem da energia uma arma de arremesso implacável. Mas o que torna este disco fascinante é o facto de formar um todo ultra-coeso por via de canções com força (as referidas atrás), lirismo (“Luzia”, “Fronteira” ou “Memorial dos Impotentes” servem de contra-peso perfeito) e apelo dançante – como é que “Chegaram os Santos” ainda não se tornou o hino oficial das festas populares?! E o cimento que conduz a este sentido de unidade estética vem de uma alquimia rara: às letras e instrumentais certeiros junta-se o cruzamento de linguagens tradicionais e contemporâneas, rurais e urbanas, sejam elas musicais ou orais. Siga a rusga, meus senhores!
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3º - Pega Monstro - Pega Monstro
As Pega Monstro já são muito mais do que mero tópico lol-fi e comprovam-no com este disco homónimo. Têm a atitude punk certa ("eu sou merda mas gostas de mim") e com pouco (voz, guitarra, bateria) atiram ao tapete bandas com mais elementos e instrumentos do que boas ideias. E que, por isso, não fazem grandes malhas como estas. Doze faixas, quase como se este número pré-adolescente fosse uma metáfora para o que afirmam em “Carocho” (do ”não quero ir à escola” ao ”hoje em dia tudo faz tão mal / não comas peixe nem carne nem vegetal”), “Dom Docas” – é escusado repetir um dos refrões de 2012 – ou “Afta”. Mas as manas Reis já não têm dentinhos de leite. Desde que as vi tocar pela primeira vez, a abrirem para Glockenwise no Music Box, deram um salto tão grande que não sei onde vão parar. Músicas como “Akon” ou “Suggah” relembram-nos do que são capazes bandas que fazem dos três acordes uma espécie de Pai, Filho e Espírito Santo da música. O nosso Aleluia não chega para lhes agradecermos isso. 
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Link para o artigo integral, publicado no Bodyspace.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

As Melhores Canções de 2012 - Bodyspace

1: "Bomba Canção" - Diabo na Cruz
Folk moda punk de cortar a respiração e levantar os pés pelos colarinhos, ou como detonar uma música em pouco mais de três minutos, espalhando cacos pelo rectângulo. Bateria, guitarra e baixo em vertiginoso ataque juntamente com a voz de Jorge Cruz, lançando pregões atrás de pregões para varrer Portugal de lés-a-lés. Diga-se, em abono da verdade, que esta música tem pujança suficiente para fazer abalar fundações bem mais sólidas do que as deste país a cair de podre à conta de moços de ovelhas que, durante as ultimas décadas, têm dado belos presidentes com queda para presidiários. Convém ouvir várias vezes se quisermos manter o rastilho aceso. 
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2: "Como Calha" - B Fachada
A atmosfera rejubilante dos fluorescentes anos 80, com um batida ultra-dançável revestida por sintetizador vaporoso, como se regressássemos às festas de garagem da adolescência, que nos ajudaram a perder a inocência por entre experiências alcoólicas e contactos no quarto-escuro. Ou como se entrássemos numa discoteca que já não existe, com bolas de espelhos e máquina de fumo, reaberta para uma noite especial antes de ser devolvida aos arquivos da memória. Se tudo isto não bastasse para rejubilarmos com esta viagem, sempre que escutamos "Como Calha" redescobrimos uma das letras mais desconcertantes desta colheita, que inclui "matar a velha das finanças / ou ser verde e amoroso no andanças / a encher as freaks todas de esperanças e lembranças / uma vida de caganças".
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3: "Sábado à Tarde" - Feromona
Uma das belezas da música é adaptar-se a determinadas situações e momentos das nossas vidas. E esta é uma daquelas canções que apetece ouvir em repeat sempre que há energia para fazer tudo aquilo que não tem a ver com trabalho ou obrigações. Sejam actividades lúdicas (vaguear sem rumo aparente, ir para a praia ver miúdas em biquini ou apanhar umas ondas) ou programas que nos motivam especialmente, como discutir bola com os amigos ou sair à noite e beber uns copos. Mas também serve de banda-sonora perfeita para aqueles períodos em que nos apetece simplesmente não fazer nada, gozar o dolce fare niente e aproveitar o sol que brilha lá fora. Seja Julho ou Novembro.
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4: "Too Tough to Die" - Neneh Cherry & the Thing
Da revelação (e disco) pessoal da colheita 2012 há muito mais por onde pegar, claro, mas esta malha condensa bastante do que faz de The Cherry Thing um disco soberbo e que vai ganhando pontos a cada audição: camadas de ritmo, experimentalismo e raiva. Free jazz e punk destilados em doses generosas pelos instrumentos deste trio nórdico (destaque para o saxofone lancinante de Mats Gustafsson) e uma voz que tem tanto de melíflua como de ácida, doses repartidas de fragilidade e empowerment - como se vítima e carrasco estivessem personalizados no espírito de Neneh Cherry, resgatada de longo exílio musical para um conjunto de prestações surpreendentes e que ficam registadas para memória futura.
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5: "C" - Black Bombaim
Se o terceiro trabalho destes rapazes é Titânico, a faixa para aqui trazida não é menos do que Colossal. Começando no feedback e no riff introdutórios, que preparam o terreno para a chegada do saxofone. Que quando entra em cena é maior do que a vida, seja tocado em estúdio por Steve Mackay ou em cima do palco por Pedro Sousa. Espécie de mescalina sonora que se insinua pelos sentidos e expande a consciência com os toques xamânicos cozinhados pela guitarra de Isaiah Mitchell. Tudo cimentado pelo poder unificador/destrutivo do trio barcelense, que altera cadências emocionais e acelera numa estrada sem fim à vista. Dezasseis minutos de transe garantidos, ou pede-me o teu dinheiro de volta. 
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6: "Under the Spell of the Handout" - Cody ChesnuTT
A estética lo-fi e toda a vida de malandragem do maravilhoso The Headphone Masterpiece já não moram aqui. Se, por um lado, este Homem descobriu Deus e agora dá catequese a crianças, não se sentindo confortável a cantar músicas como "Bitch, I'm Broke", por outro optou pela sofisticação para construir as suas composições, por vezes orquestrais, onde se encontram pérolas como esta, que mantém o groove como uma das matrizes de Cody Chesnutt. Desde o piano da abertura à voz plena de soul, passando pela guitarra e os metais, tudo nos faz estalar os dedos e colocar os olhos no Céu, mesmo que aqui se fale de fome e falta de esperança na democracia.
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7: "Dom Docas" - Pega Monstro
Bem sei que poderia ter optado pela maior complexidade e lirismo de "Akon" ou "Suggah", temas que funcionam (e muito bem) como espécie de contraponto neste álbum homónimo e abrem portas sonoras para o futuro musical das manas Reis; mas a meu ver o ADN de Pega Monstro está mais presente aqui. São 2:16 minutos de pura energia rock descarnada e sem adornos supérfluos (guitarra e bateria ao despique, pois claro), com o discurso directo e desassombrado de quem não tem problemas em repetir no refrão que "há gajas que gostam de levar na boca". Já estas preferem fazer malhas que partem os dentes de leite a muitos meninos.
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8: "Le Rêve" - Bro-X
Agora que meio Portugal (como o Jean-Pierre do sonho dourado em formato de canção) volta a encontrar na emigração uma luz que brilha ao fundo deste túnel profundo - chamemos-lhe instinto de sobrevivência ou oportunidade, conforme sejamos realistas ou simplesmente enormes filhosdaputa -, talvez seja útil voltarmos a desenferrujar a mistura da língua materna com outros idiomas, seja o portunhol, o inglês de praia ou este franciú de quem regressa em Agosto de vacances à província. Como sempre fomos desenrascados, havemos de conseguir qualquer coisa para nos safarmos além-fronteiras, nem que seja a improvisar como nesta fábula versão manos do Xangai: "O que é que queres fazer? Eu faço quelque chose."
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9: "Avejão" - Gaiteiros de Lisboa
Esta espécie de metáfora musicada a toque marcial conta com a valiosa participação de Sérgio Godinho, que dá ainda mais força a uma das melhores letras da estação. Este “Avejão” dos Gaiteiros faz crítica social e intervenção satirizando, o que não está ao alcance de todos. E o que se satiriza, então, aqui? Uma terra de patos (bravos, claro está) que mais parece um vespeiro, na qual «andam todos à bicada / para chegar ao poleiro»». Um retrato tão realista que faz rir e dói ao mesmo tempo, como se estivéssemos a ler passagens dos «Maias» e déssemos por nós a reflectir que isto não mudou grande coisa. O resto são coros e sopros a lembrar uma enorme gaiola cheia de pássaros esgrouviados. 
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10: "Here Before" - DJ Ride
O grande das Caldas regressa dos títulos mundiais de scratch (se em 2011 ele e o colega Beatbomber Stereossauro trouxeram o primeiro lugar para Portugal, este ano acabaram de conquistar a prata) com um disco menos arrojado em termos electrónicos do que o antecessor Psychedelic Sound Waves, mais próximo de registos que tinham o hip hop e o jazz como pontos de partidas referenciais. Nesta música faz uma síntese de luxo entre esses dois universos, batidas e efeitos em harmonia com a participação de Sarah Linhares, que nos transporta para um espaço e um tempo que misturam sonho e dança. p.s. - menção especial para outro malhão deste ano que conta com o talento de Ride no scratch: “Erasmus Girls”, de DJ Renato Alexandre.
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Link para as escolhas integrais da redacção Bodyspace.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Os melhores momentos de 2012 - Bodyspace

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  1. B - Rancid no Razzmatazz. A rapidinha até Barcelona resultou numas férias lol cost e num dos mais suados concertos da minha vida, recheado de hinos como “Time Bomb” ou “Ruby Soho”;
  2. O - Black Bombaim na Zé dos Bois. Ao início ouve-se "Tira o capuz da cabeça, ó idiota!!" - imagem de marca, primeira fila -, depois os barcelenses rebentam com tudo, taking no hostages: para o comprovar, quando as luzes se acendem uma punk jaz junto ao palco, ainda pintado de fresco com vomitado;
  3. D - The Men na Zé dos Bois. Os homens (e uma mulher-baixista, na verdade) misturaram as guitarras e fuzz com punk para fazer cabeças e corpos rolarem no aquário;
  4. 1 - Antestreia do filme Calor e Moscas. As rocambolescas desventuras dum injustiçado talento musical lusitano incluem participações especiais de Victor Gomes (dos Gatos Negros), Jorge Cruz ou Fernando Cunha aka o Steven Seagal português;
  5. 0 - Refused no Alive. Apesar de alguma histeria hipster em redor do regresso dos autores de The Shape of Punk to Come, os suecos lembraram como o hardcore (seja ou não misturado com techno e spoken word) pode incendiar massas;
  6. S - Tricky no Alive. Negrume narcótico e celebração, especialmente em momentos como "Ace of Spades", em que o palco foi partilhado com dezenas de fãs;
  7. P - Entrar no universo dos Clockwork Boys (há um bom tempo que não via uma banda punk tuga com tamanho carisma), primeiro por via dos vídeos à prova de censura no YouTube, depois pela curta A Vida Ruim de Marion Cobretti, na Feira Laica (inclui golden shower), e finalmente pela audição dos discos;
  8. A - Halloween no Misty Fest. Se até pouco antes de as luzes se apagarem parecia que o São Jorge ia estar meio-vazio, a sala compôs-se para uma noite em que a Bruxa enfeitiçou os presentes com um arsenal pesado de rimas e batidas;
  9. C - B Fachada no Misty Fest. Após o semi-falhanço do karaoke criôlo no Alive, uma noite cheia de magia em Sintra, com momentos de tirar o fôlego e merecidas ovações;
  10. E - Cancelamento da participação portuguesa no Festival da Eurovisão. A austeridade afinal tem alguns aspectos positivos / assim não nos arriscamos a levar com uma representação do João Só ou dos Amor Electro.
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Link para as escolhas integrais da redacção do Bodyspace.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Entrevista Sir Scratch

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Sir Scratch não editava um álbum em nome próprio desde 2005, quando Cinema: Entre o Coração e o Realismo lhe rendeu críticas auspiciosas, entre as quais ser apontado, provavelmente, como o melhor músico surgido na área do hip hop nacional desde Sam The Kid. Agora, cerca de sete anos depois da estreia, surge amadurecido com Em Nosso Nome, que reflecte muito da sua vivência neste hiato temporal. Entretanto não esteve parado, como refere nesta entrevista, ocupando-se com concertos, mixtapes, viagens e participações. Mas uma certa procura pelo perfeccionismo levou-o a ir adiando o segundo lançamento, que conta com diversas colaborações ilustres, da área do hip hop e não só, às quais se refere como o seu «elixir de longevidade e crescimento pessoal». O músico fala-nos ainda de mudanças, sentimentos e propostas em tempos de crise.

Link para a entrevista integral, publicada originalmente no Bodyspace.