sexta-feira, 20 de abril de 2012

Record Store Day - Artigo Colectivo

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Apesar de estar ali um store enfiado no meio, aquilo em que pensamos quando o dia se aproxima é nos discos em si: novos lançamentos, edições especiais, reedições históricas, concertos de homenagem aqui e ali. Sobre a parte mais importante – as lojas – pouco se diz para além das promoções. Este ano quisemos contrariar essa tendência; daí que tenhamos ido falar não só com as lojas de discos mas também com as próprias editoras, que são, obviamente, parte interessada nesta matéria. O que se segue são conversas que tivemos com os responsáveis do lado menos visível na música. Lojas de discos espalhadas por esse Portugal fora onde encontramos a maior parte das nossas pérolas em formato físico, e editoras recentes cuja vontade de mostrar ao mundo sons de qualidade é superior a qualquer crise que se interponha. Que possam estar cá todos a celebrar este mesmo dia no próximo ano.
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Nascida em 2010, só foi lançada oficialmente no ano passado. Tempo mais do que suficiente para esta editora portuguesa começar a ganhar o seu espaço, pelo catálogo (que inclui as estreias a solo de Diego Armés e David Pires ou lançamentos de bandas como Capitão Fausto e TV Rural), pela filosofia de gestão muito própria e pelo cuidado que imprime nas edições e nos objectos de merchandise que comercializa. Fomos conversar com Vanda Noronha, que é – entre outras coisas – a responsável por toda a parte visual da Chifre e a identidade secreta da Amiga Chifre, que podem encontrar pelo Facebook. 
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A Vinil Experience (propriedade do Jota Cunha, um dos melómanos mais genuínos e entusiastas que conheço) localiza-se em Lisboa, no nº 61 da Rua do Loreto, entre o Largo Camões e a Bica. Esta loja é quase uma extensão das paixões do seu dono, apresentando uma generosa oferta de garage rock e psicadelismo, entre diversos outros géneros musicais, representados por vinil – novo e em segunda mão –, cd e memorabilia variada. É daqueles sítios mágicos onde é possível encontrarmos raridades e pérolas discográficas, se tivermos disponibilidade para vasculhar as duas salas onde se ouve e respira música.
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Link para a totalidade do artigo colectivo, publicado originalmente no Bodyspace.

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