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Há há algum tempo que andava para escrever sobre as ligações portuguesas
ao kuduro, mas não estava particularmente interessado em reflectir sobre
a) a forma como esse ritmo ultra-libidinoso nascido em Angola foi
globalmente popularizado por um luso-descendente baptizado Luís Filipe
Oliveira, cujo alter-ego artístico, Lucenzo, produziu o hit
internacional “Vem Dançar Kuduro”,
nem b) bandas que têm levado este género musical a outros patamares
criativos (Buraka Som Sistema, Batida ou Throes+The Shine) — tudo isso é
chão que já deu uvas.
A minha ideia passava mais por olhar o modo como alguns artistas da música popular portuguesa andam a inspirar-se no continente africano. Quando, há poucos dias, perdi o concerto que Nel Monteiro (autor da irresistível “Kuduro é Que é Bom”) deu nos arredores da Ericeira, acabei por ganhar um CD autografado e um endereço de email do recordista de cassetes vendidas neste país. E foi essa a faísca que me fez meter mãos à obra.
Liguei para casa do Nel Monteiro, née Manuel Teixeira Monteiro, que muito amavelmente respondeu a algumas perguntas sobre este fenómeno, aproveitando ainda para compilar algumas pérolas que cruzam África com o Portugal mais profundo.
A minha ideia passava mais por olhar o modo como alguns artistas da música popular portuguesa andam a inspirar-se no continente africano. Quando, há poucos dias, perdi o concerto que Nel Monteiro (autor da irresistível “Kuduro é Que é Bom”) deu nos arredores da Ericeira, acabei por ganhar um CD autografado e um endereço de email do recordista de cassetes vendidas neste país. E foi essa a faísca que me fez meter mãos à obra.
Liguei para casa do Nel Monteiro, née Manuel Teixeira Monteiro, que muito amavelmente respondeu a algumas perguntas sobre este fenómeno, aproveitando ainda para compilar algumas pérolas que cruzam África com o Portugal mais profundo.
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Link para o artigo integral, publicado originalmente na Vice.
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