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Diabo a sete
No ano da graça de
2012, os Diabo Na Cruz surgem com “Sete Preces” (o primeiro single) e
outros tantos elementos: B Fachada ainda participou nas sessões de Roque Popular,
gravado pelo núcleo duro composto por Jorge Cruz, João Gil, Bernardo
Barata, Manuel e João Pinheiro, mas já não acompanha o grupo ao vivo. À
sua saída corresponderam as entradas dos portuenses Márcio Silva e
Sérgio Pires. E o sete, ao que parece, está a funcionar como um sinal de
boa fortuna. Pelo menos é isso que decorre das audições do sucessor de Virou!
e da confirmação que se concretiza no palco. Em estúdio e ao vivo
voltam a afirmar-se como os genuínos jograis do roque popular,
aprofundando o contraste entre o novo e o velho, numa fervilhante sopa
da pedra onde apenas não há lugar para o preconceito. Jorge Cruz fala de
tudo isto e de muito mais – como agricultura ou jams pimba –,
sem se furtar a debater tópicos mais incómodos, sempre com observações
acutilantes. Não é só o Nel Monteiro que tem mais tomates que o hardcore
da Linha de Sintra.
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